sexta-feira, 28 de outubro de 2011

tragetoria

Humildade

O verdadeiro sentido da humildade é conseguir dar vazão, através de si mesmo, da maior pureza do céu, que é a Voz Direta. Isto não diz respeito só ao Apará, mas, principalmente, ao Doutrinador, porque os Doutrinadores são os portadores do Terceiro Verbo, da Palavra, que é o fundamental do sistema crístico.

Salve Deus!

Tia Neiva.

s/d.

21/10/2011

O dia das Cinco Raízes

O sacrifício de Velêda.

Velêda era um Jaguar, um espírito nobre que com seus olhos dominava às mentes e via os quadros do passado, do presente e do futuro. Pitoniza dos Germânicos, suas profecias eram sagradas, e não sofria qualquer forma de pressão entre o seu povo.

Foi chamada a Roma, onde sua fama tinha chegado, para ver o quadro do Imperador Vespasiano. Quando chegou a Roma, não conteve seu desprezo pela vida que levavam. Naquela época, a cidade atingia o apogeu de sua vida de devassidão e orgias. Conduzida até ao Imperador, Velêda previu a invasão dos Vikings, os guerreiros mascarados, que vinham do Norte, iriam destroçar os romanos e liquidar a cidade. Cheio de ira, Vespasiano mandou prende-la. Velêda era uma feiticeira – dizia ele – e não havia lugar para ela em Roma. Decidiu que somente a morte seria o castigo para quem ousava dizer que Roma teria um fim. Vespasiano mandou conduzi-la à praça pública, onde exposta ao povo, seria julgada pelo crime de prever o fim de Roma. Junto a uma cruz, Velêda recebeu com carinho e amor, aqueles que a seguiam, que a entendiam como espírito superior que era, e, já sabendo o destino que a aguardava, despediu-se de seus guerreiros e suas tropas. Depois conduzida por centuriões romanos, foi amarrada a uma bíga, sendo esquartejada pelos cavalos a galope.

Agora, no 1º de maio de 1980, revivemos os últimos momentos de Velêda, e penetramos no nosso Quinto, porque Velêda era uma conjunção de cinco Raízes, e representava uma força viva.

Salve Deus!

Tia Neiva.

20/10/2011

Pequeno Histórico

Tia Neiva cumpriu sua jornada em meio a muitas dificuldades e com grandes realizações. Em 1949, contando apenas vinte e quatro anos de idade e com quatro filhos, ficou viúva e sozinha teve que buscar o sustento da família, iniciou sua vida profissional no município de Ceres, em Goiás, onde montou o “Foto Neiva”. Depois disso, comprou um caminhão, obtendo a primeira habilitação concedida a uma mulher no Brasil, começando, então, a transportar cargas por todo o país.

Dos 32 para 33 anos de idade, de formação católica, sua mediunidade se abriu, revelando toda a sua clarividência. Passou a viver simultaneamente em vários planos. Sua trajetória, nesse período, foi marcada por penosas adaptações até que aceitasse em sua vida a missão que lhe estava destinada.

Em 09 de novembro de 1959, fundou a UESB – União Espiritualista Seta Branca, na Serra do Ouro, localidade próxima à Alexânia, Goiás, dando início a sua missão, momento em que ingressava na Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 1964, mudou-se para Taguatinga onde fundou a Ordem Espiritualista Cristã. Um ano depois, em razão de um grave quadro de tuberculose, por um período, foi internada no Sanatório Imaculada Conceição, na cidade de Belo Horizonte.

Após intensa busca para encontrar o local certo para se fixar, Tia Neiva, seu grupo e também as várias crianças que estavam sob sua responsabilidade, chegaram a uma área nos arredores de Planaltina-DF, no Km 10 da rodovia DF-015, em 09 de novembro de 1969, onde fundou o atual Vale do Amanhecer.

Sua vida, suas dificuldades, sua luta, sua Doutrina, tudo ficou registrado nos diversos trabalhos editados pelas Obras Sociais da Ordem Espiritualista Cristã, atual entidade que administra o Vale do Amanhecer. Os livros foram transcritos por seu companheiro de jornada, o “intelectual” Mário Sassi, tradutor das coisas por ela “trazidas do Céu”.

A intenção do presente capítulo é deixar registrado um pouco da rica trajetória vivida por Tia Neiva. Afinal, por detrás de cada símbolo e do acervo que recebemos está toda uma história de lutas, conquistas, ensinamentos e realizações.

Texto extraído do livro: Os Símbolos na Doutrina do Vale do Amanhecer.
Autora: Carmem Lúcia Zelaya.

18/10/2011

Religião

Vamos esclarecer, para que saiba que a religião verdadeira existente é a vida de cada um, com suas obrigações e pessoas que o cercam.

Se houver um comportamento harmonizado, um amor ao próximo, a sua religião o fará feliz. Mas, se viver de mau humor, inconformado e revoltado, mergulhado em baixo padrão vibratório, que atrai os espíritos de baixa vibração, incomodando os outros com suas queixas e agressividade, que religião existirá nele?.

Salve Deus!

Tia Neiva.

s/d.

15/10/2011

Nova Estrada

Vivemos num propósito firme em busca de aprimoramento e evolução; entretanto, estacamos ao menor empecilho.

Somente a verdade nos dá a libertação dos nossos espíritos.

Sempre que uma estrada termina, nasce outra; portanto, não há motivos para trocar de estrada e sair para outra que não conhecemos. É mais uma precipitação da época vibrante que estamos vivendo, que acelera o ritmo das experiências.

A época que vivemos, na condição feliz ou infeliz, deve ser pensada antes de qualquer mudança. Passar pelo Amanhecer ignorando sua disciplina ou seus esclarecimentos não se cura ou cura coisa alguma.

Devemos procurar a nossa Luz íntima oferecendo-nos ao Pai e a Jesus, agradecendo este paraíso renovador dos nossos espíritos.

Devemos cultivar o santuário de nossa inteligência, uma vez que é por ele que evoluímos. Jesus não veio destruir a Lei dos Homens, cuja Lei vem de Deus, mas sim esclarecer e fazer cumprir o grau de desenvolvimento de cada um de nós. Temos que corresponder às necessidades da época em que vivemos, uma vez que para isso viemos preparados dos planos espirituais. Só teremos o Espírito da Verdade pela vivência única e simples do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois somente por este caminho chegaremos à glória máxima do Espírito da Verdade.

Salve Deus!

Tia Neiva.

s/d.

12/10/2011

A Grande Viagem

Meu Filho Jaguar!

Em nossas cegueiras amaldiçoamos às vezes, as nossas vidas, por não compreender o que fomos e o que nos espera. Nos desequilíbrios dos nossos obscuros raciocínios, habituamos a proceder de maneira irracional com a gente mesmo, chegando mesmo a ultrapassar as barreiras dos nossos destinos de nossas cores auréolas cujas vidas se tornam dolorosas, e por todos os pontos da Terra o clamor, e quando chega o término da grande viagem desembarcamos sem uma única coberta que possa cobrir no longo frio do último porto, e, em vez lhe resta o que deixou ouro e prata, e consigo leva a tua última herança que é o conflito da desarmonia interior. É fácil presumir o que nos resta e até onde podemos ir, e a nossa capacidade pode chegar. Todos nós conhecemos a linha divisória entre o visível e o invisível, entre o objetivo e o subjetivo entre o sonho e a realidade, se assim pensarmos talvez, que as nossas vidas não sejam tão alucinantes e nos dá trégua a um conhecimento profundo e honesto com a gente mesmo, então antes, muitos antes do desembarque já estaremos livre para receber nossos amigos e também os que se dizem nossos inimigos.

Salve Deus!

Tia Neiva.

Vale do Amanhecer, 15-06-79.

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