Humildade
O
verdadeiro sentido da humildade é conseguir dar vazão, através de si
mesmo, da maior pureza do céu, que é a Voz Direta. Isto não diz respeito
só ao Apará, mas, principalmente, ao Doutrinador, porque os
Doutrinadores são os portadores do Terceiro Verbo, da Palavra, que é o
fundamental do sistema crístico.
Salve Deus!
Tia Neiva.
s/d.
21/10/2011
O dia das Cinco Raízes
Velêda
era um Jaguar, um espírito nobre que com seus olhos dominava às mentes e
via os quadros do passado, do presente e do futuro. Pitoniza dos
Germânicos, suas profecias eram sagradas, e não sofria qualquer forma de
pressão entre o seu povo.
Foi
chamada a Roma, onde sua fama tinha chegado, para ver o quadro do
Imperador Vespasiano. Quando chegou a Roma, não conteve seu desprezo
pela vida que levavam. Naquela época, a cidade atingia o apogeu de sua
vida de devassidão e orgias. Conduzida até ao Imperador, Velêda previu a
invasão dos Vikings, os guerreiros mascarados, que vinham do Norte,
iriam destroçar os romanos e liquidar a cidade. Cheio de ira, Vespasiano
mandou prende-la. Velêda era uma feiticeira – dizia ele – e não havia
lugar para ela em Roma. Decidiu que somente a morte seria o castigo para
quem ousava dizer que Roma teria um fim. Vespasiano mandou conduzi-la à
praça pública, onde exposta ao povo, seria julgada pelo crime de prever
o fim de Roma. Junto a uma cruz, Velêda recebeu com carinho e amor,
aqueles que a seguiam, que a entendiam como espírito superior que era,
e, já sabendo o destino que a aguardava, despediu-se de seus guerreiros e
suas tropas. Depois conduzida por centuriões romanos, foi amarrada a
uma bíga, sendo esquartejada pelos cavalos a galope.
Agora,
no 1º de maio de 1980, revivemos os últimos momentos de Velêda, e
penetramos no nosso Quinto, porque Velêda era uma conjunção de cinco
Raízes, e representava uma força viva.
Salve Deus!
Tia Neiva.
20/10/2011
Pequeno Histórico
Tia
Neiva cumpriu sua jornada em meio a muitas dificuldades e com grandes
realizações. Em 1949, contando apenas vinte e quatro anos de idade e com
quatro filhos, ficou viúva e sozinha teve que buscar o sustento da
família, iniciou sua vida profissional no município de Ceres, em Goiás,
onde montou o “Foto Neiva”. Depois disso, comprou um caminhão, obtendo a
primeira habilitação concedida a uma mulher no Brasil, começando,
então, a transportar cargas por todo o país.
Dos
32 para 33 anos de idade, de formação católica, sua mediunidade se
abriu, revelando toda a sua clarividência. Passou a viver
simultaneamente em vários planos. Sua trajetória, nesse período, foi
marcada por penosas adaptações até que aceitasse em sua vida a missão
que lhe estava destinada.
Em
09 de novembro de 1959, fundou a UESB – União Espiritualista Seta
Branca, na Serra do Ouro, localidade próxima à Alexânia, Goiás, dando
início a sua missão, momento em que ingressava na Alta Magia de Nosso
Senhor Jesus Cristo.
Em
1964, mudou-se para Taguatinga onde fundou a Ordem Espiritualista
Cristã. Um ano depois, em razão de um grave quadro de tuberculose, por
um período, foi internada no Sanatório Imaculada Conceição, na cidade de
Belo Horizonte.
Após
intensa busca para encontrar o local certo para se fixar, Tia Neiva,
seu grupo e também as várias crianças que estavam sob sua
responsabilidade, chegaram a uma área nos arredores de Planaltina-DF, no
Km 10 da rodovia DF-015, em 09 de novembro de 1969, onde fundou o atual
Vale do Amanhecer.
Sua
vida, suas dificuldades, sua luta, sua Doutrina, tudo ficou registrado
nos diversos trabalhos editados pelas Obras Sociais da Ordem
Espiritualista Cristã, atual entidade que administra o Vale do
Amanhecer. Os livros foram transcritos por seu companheiro de jornada, o
“intelectual” Mário Sassi, tradutor das coisas por ela “trazidas do
Céu”.
A
intenção do presente capítulo é deixar registrado um pouco da rica
trajetória vivida por Tia Neiva. Afinal, por detrás de cada símbolo e do
acervo que recebemos está toda uma história de lutas, conquistas,
ensinamentos e realizações.
Texto extraído do livro: Os Símbolos na Doutrina do Vale do Amanhecer.
Autora: Carmem Lúcia Zelaya.
18/10/2011
Religião
Vamos
esclarecer, para que saiba que a religião verdadeira existente é a vida
de cada um, com suas obrigações e pessoas que o cercam.
Se
houver um comportamento harmonizado, um amor ao próximo, a sua religião
o fará feliz. Mas, se viver de mau humor, inconformado e revoltado,
mergulhado em baixo padrão vibratório, que atrai os espíritos de baixa
vibração, incomodando os outros com suas queixas e agressividade, que
religião existirá nele?.
Salve Deus!
Tia Neiva.
s/d.
15/10/2011
Nova Estrada
Vivemos num propósito firme em busca de aprimoramento e evolução; entretanto, estacamos ao menor empecilho.
Somente a verdade nos dá a libertação dos nossos espíritos.
Sempre
que uma estrada termina, nasce outra; portanto, não há motivos para
trocar de estrada e sair para outra que não conhecemos. É mais uma
precipitação da época vibrante que estamos vivendo, que acelera o ritmo
das experiências.
A
época que vivemos, na condição feliz ou infeliz, deve ser pensada antes
de qualquer mudança. Passar pelo Amanhecer ignorando sua disciplina ou
seus esclarecimentos não se cura ou cura coisa alguma.
Devemos procurar a nossa Luz íntima oferecendo-nos ao Pai e a Jesus, agradecendo este paraíso renovador dos nossos espíritos.
Devemos
cultivar o santuário de nossa inteligência, uma vez que é por ele que
evoluímos. Jesus não veio destruir a Lei dos Homens, cuja Lei vem de
Deus, mas sim esclarecer e fazer cumprir o grau de desenvolvimento de
cada um de nós. Temos que corresponder às necessidades da época em que
vivemos, uma vez que para isso viemos preparados dos planos espirituais.
Só teremos o Espírito da Verdade pela vivência única e simples do
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois somente por este caminho
chegaremos à glória máxima do Espírito da Verdade.
Salve Deus!
Tia Neiva.
s/d.
12/10/2011
A Grande Viagem
Meu Filho Jaguar!
Em
nossas cegueiras amaldiçoamos às vezes, as nossas vidas, por não
compreender o que fomos e o que nos espera. Nos desequilíbrios dos
nossos obscuros raciocínios, habituamos a proceder de maneira irracional
com a gente mesmo, chegando mesmo a ultrapassar as barreiras dos nossos
destinos de nossas cores auréolas cujas vidas se tornam dolorosas, e
por todos os pontos da Terra o clamor, e quando chega o término da
grande viagem desembarcamos sem uma única coberta que possa cobrir no
longo frio do último porto, e, em vez lhe resta o que deixou ouro e
prata, e consigo leva a tua última herança que é o conflito da
desarmonia interior. É fácil presumir o que nos resta e até onde podemos
ir, e a nossa capacidade pode chegar. Todos nós conhecemos a linha
divisória entre o visível e o invisível, entre o objetivo e o subjetivo
entre o sonho e a realidade, se assim pensarmos talvez, que as nossas
vidas não sejam tão alucinantes e nos dá trégua a um conhecimento
profundo e honesto com a gente mesmo, então antes, muitos antes do
desembarque já estaremos livre para receber nossos amigos e também os
que se dizem nossos inimigos.
Salve Deus!
Tia Neiva.
Vale do Amanhecer, 15-06-79.
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