sexta-feira, 28 de outubro de 2011

tragetoria

Humildade

O verdadeiro sentido da humildade é conseguir dar vazão, através de si mesmo, da maior pureza do céu, que é a Voz Direta. Isto não diz respeito só ao Apará, mas, principalmente, ao Doutrinador, porque os Doutrinadores são os portadores do Terceiro Verbo, da Palavra, que é o fundamental do sistema crístico.

Salve Deus!

Tia Neiva.

s/d.

21/10/2011

O dia das Cinco Raízes

O sacrifício de Velêda.

Velêda era um Jaguar, um espírito nobre que com seus olhos dominava às mentes e via os quadros do passado, do presente e do futuro. Pitoniza dos Germânicos, suas profecias eram sagradas, e não sofria qualquer forma de pressão entre o seu povo.

Foi chamada a Roma, onde sua fama tinha chegado, para ver o quadro do Imperador Vespasiano. Quando chegou a Roma, não conteve seu desprezo pela vida que levavam. Naquela época, a cidade atingia o apogeu de sua vida de devassidão e orgias. Conduzida até ao Imperador, Velêda previu a invasão dos Vikings, os guerreiros mascarados, que vinham do Norte, iriam destroçar os romanos e liquidar a cidade. Cheio de ira, Vespasiano mandou prende-la. Velêda era uma feiticeira – dizia ele – e não havia lugar para ela em Roma. Decidiu que somente a morte seria o castigo para quem ousava dizer que Roma teria um fim. Vespasiano mandou conduzi-la à praça pública, onde exposta ao povo, seria julgada pelo crime de prever o fim de Roma. Junto a uma cruz, Velêda recebeu com carinho e amor, aqueles que a seguiam, que a entendiam como espírito superior que era, e, já sabendo o destino que a aguardava, despediu-se de seus guerreiros e suas tropas. Depois conduzida por centuriões romanos, foi amarrada a uma bíga, sendo esquartejada pelos cavalos a galope.

Agora, no 1º de maio de 1980, revivemos os últimos momentos de Velêda, e penetramos no nosso Quinto, porque Velêda era uma conjunção de cinco Raízes, e representava uma força viva.

Salve Deus!

Tia Neiva.

20/10/2011

Pequeno Histórico

Tia Neiva cumpriu sua jornada em meio a muitas dificuldades e com grandes realizações. Em 1949, contando apenas vinte e quatro anos de idade e com quatro filhos, ficou viúva e sozinha teve que buscar o sustento da família, iniciou sua vida profissional no município de Ceres, em Goiás, onde montou o “Foto Neiva”. Depois disso, comprou um caminhão, obtendo a primeira habilitação concedida a uma mulher no Brasil, começando, então, a transportar cargas por todo o país.

Dos 32 para 33 anos de idade, de formação católica, sua mediunidade se abriu, revelando toda a sua clarividência. Passou a viver simultaneamente em vários planos. Sua trajetória, nesse período, foi marcada por penosas adaptações até que aceitasse em sua vida a missão que lhe estava destinada.

Em 09 de novembro de 1959, fundou a UESB – União Espiritualista Seta Branca, na Serra do Ouro, localidade próxima à Alexânia, Goiás, dando início a sua missão, momento em que ingressava na Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 1964, mudou-se para Taguatinga onde fundou a Ordem Espiritualista Cristã. Um ano depois, em razão de um grave quadro de tuberculose, por um período, foi internada no Sanatório Imaculada Conceição, na cidade de Belo Horizonte.

Após intensa busca para encontrar o local certo para se fixar, Tia Neiva, seu grupo e também as várias crianças que estavam sob sua responsabilidade, chegaram a uma área nos arredores de Planaltina-DF, no Km 10 da rodovia DF-015, em 09 de novembro de 1969, onde fundou o atual Vale do Amanhecer.

Sua vida, suas dificuldades, sua luta, sua Doutrina, tudo ficou registrado nos diversos trabalhos editados pelas Obras Sociais da Ordem Espiritualista Cristã, atual entidade que administra o Vale do Amanhecer. Os livros foram transcritos por seu companheiro de jornada, o “intelectual” Mário Sassi, tradutor das coisas por ela “trazidas do Céu”.

A intenção do presente capítulo é deixar registrado um pouco da rica trajetória vivida por Tia Neiva. Afinal, por detrás de cada símbolo e do acervo que recebemos está toda uma história de lutas, conquistas, ensinamentos e realizações.

Texto extraído do livro: Os Símbolos na Doutrina do Vale do Amanhecer.
Autora: Carmem Lúcia Zelaya.

18/10/2011

Religião

Vamos esclarecer, para que saiba que a religião verdadeira existente é a vida de cada um, com suas obrigações e pessoas que o cercam.

Se houver um comportamento harmonizado, um amor ao próximo, a sua religião o fará feliz. Mas, se viver de mau humor, inconformado e revoltado, mergulhado em baixo padrão vibratório, que atrai os espíritos de baixa vibração, incomodando os outros com suas queixas e agressividade, que religião existirá nele?.

Salve Deus!

Tia Neiva.

s/d.

15/10/2011

Nova Estrada

Vivemos num propósito firme em busca de aprimoramento e evolução; entretanto, estacamos ao menor empecilho.

Somente a verdade nos dá a libertação dos nossos espíritos.

Sempre que uma estrada termina, nasce outra; portanto, não há motivos para trocar de estrada e sair para outra que não conhecemos. É mais uma precipitação da época vibrante que estamos vivendo, que acelera o ritmo das experiências.

A época que vivemos, na condição feliz ou infeliz, deve ser pensada antes de qualquer mudança. Passar pelo Amanhecer ignorando sua disciplina ou seus esclarecimentos não se cura ou cura coisa alguma.

Devemos procurar a nossa Luz íntima oferecendo-nos ao Pai e a Jesus, agradecendo este paraíso renovador dos nossos espíritos.

Devemos cultivar o santuário de nossa inteligência, uma vez que é por ele que evoluímos. Jesus não veio destruir a Lei dos Homens, cuja Lei vem de Deus, mas sim esclarecer e fazer cumprir o grau de desenvolvimento de cada um de nós. Temos que corresponder às necessidades da época em que vivemos, uma vez que para isso viemos preparados dos planos espirituais. Só teremos o Espírito da Verdade pela vivência única e simples do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois somente por este caminho chegaremos à glória máxima do Espírito da Verdade.

Salve Deus!

Tia Neiva.

s/d.

12/10/2011

A Grande Viagem

Meu Filho Jaguar!

Em nossas cegueiras amaldiçoamos às vezes, as nossas vidas, por não compreender o que fomos e o que nos espera. Nos desequilíbrios dos nossos obscuros raciocínios, habituamos a proceder de maneira irracional com a gente mesmo, chegando mesmo a ultrapassar as barreiras dos nossos destinos de nossas cores auréolas cujas vidas se tornam dolorosas, e por todos os pontos da Terra o clamor, e quando chega o término da grande viagem desembarcamos sem uma única coberta que possa cobrir no longo frio do último porto, e, em vez lhe resta o que deixou ouro e prata, e consigo leva a tua última herança que é o conflito da desarmonia interior. É fácil presumir o que nos resta e até onde podemos ir, e a nossa capacidade pode chegar. Todos nós conhecemos a linha divisória entre o visível e o invisível, entre o objetivo e o subjetivo entre o sonho e a realidade, se assim pensarmos talvez, que as nossas vidas não sejam tão alucinantes e nos dá trégua a um conhecimento profundo e honesto com a gente mesmo, então antes, muitos antes do desembarque já estaremos livre para receber nossos amigos e também os que se dizem nossos inimigos.

Salve Deus!

Tia Neiva.

Vale do Amanhecer, 15-06-79.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

CARIDADE

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Caridade é a vontade, movida pelo amor, de buscar efetivamente o bem de outra pessoa. Nela se resume a Lei do Auxílio, que, na Carta Aberta n. 5, de 21.10.77, Tia Neiva nos afirma que é a forma de poder mudar a nossa história, a nossa jornada, aliviando nosso carma.  A mediunidade é a principal ferramenta para a execução da caridade. O médium desenvolvido que não trabalhe regularmente, ficando muito tempo fora da Lei do Auxílio, corre o risco de adoecer, porque é com seu trabalho e seus sentimentos que recebe o prana  e acumula os bônus, alimentando seu sistema nervoso, manipulando a  energia gerada em seu centro coronário, que é a que mantém o equilíbrio de seus órgãos e realiza curas em seu próprio corpo. Mateus (XXII, vs 34/40), nos relata que, respondendo a um fariseu, doutor da lei, que perguntara qual seria o maior mandamento da Lei de Moisés, Jesus disse: “Amarás ao Senhor de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o máximo e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo! Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas.” O amor ao próximo é a caridade. Não pode existir amor a Deus se não houver amor ao próximo. É certa a máxima: Fora da caridade não há salvação!  Paulo, em suas pregações, colocava a caridade acima da fé, pois a caridade está ao alcance de qualquer um, independentemente de sua condição social, de seu grau de cultura, de sua raça, ou qualquer outra característica. A caridade é a soma de todas as boas qualidades de um indivíduo e da sua vontade de servir. Na Doutrina do Amanhecer, o maior objetivo é servir, dentro da Lei do Auxílio, sem pretender pagamentos ou retribuições de qualquer natureza, nem mesmo agradecimentos pelo que pudermos fazer. Nossa recompensa por nossa caridade não será neste plano, embora muitos problemas materiais serão aliviados ou cortados em decorrência de nossa atividade na Lei do Auxílio, através dos bônus que recebemos. Nas palavras de Jesus, aqueles que se dedicam à execução de seus atos de amor ao próximo, irão passar à direita de Nosso Pai, sendo reconhecidos  “pelo perfume de caridade que espalham ao seu redor!” Sempre há necessidade de ação, de vontade de servir, para fazer o bem. A inércia e a negligência muitas vezes não fazem mal, mas jamais farão o bem. A caridade é como as árvores do caminho, que não recusam sua sombra e seus frutos a quem quer que seja. Sem julgamentos, sem ambição, sem preconceitos, o Jaguar deve fazer da caridade a resultante da união do amor, tolerância e humildade. A caridade só existe pelo amor ao próximo. Quando trabalhamos com amor, nossa força magnética animal é impregnada de amor, e alcança o espírito sofredor profundamente, resplandecendo em sua mente e em seu coração, provocando o choque energético de que precisava para se deslocar, sendo auxiliado pela Espiritualidade. Ser caridoso não é só dar  uma esmola. É procurar ajudar, efetivamente, aquele que precisa, seja no plano físico ou material, seja no plano etérico ou espiritual. Ninguém é tão pobre que não possa dar, nem tão rico que não precise receber! Na 1a. Epístola aos Coríntios (XIII, vs 1 a 7 e 13), Paulo escreveu: “Se eu falar  todas as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia e conhecer todos os mistérios e o quanto se pode saber, e se tiver toda a fé, até o ponto de transportar montes, e não tiver caridade, não sou nada! E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia, não tiver caridade, nada disso me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece. Não é ambiciosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre... Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém, a maior delas é a caridade!”



·       “A potência de quem busca, honestamente, servir a seus irmãos não tem limites. E quando dormimos, cansados, pensando - pensando, com amor, em servir a alguém -, nos transportamos e saímos, pelos planos espirituais, em seu socorro”. (Tia Neiva, s/d)

·       “O importante é quando saímos para servir. É a única tribo que trabalha fora do corpo. Quando chegamos perto de um espírito desequilibrado, com a nossa energia nós o ajudamos!” (Tia Neiva, s/d)

·      “Os nossos destinos cármicos têm exigido de nós momentos de grandes sofrimentos. Mas, confiantes, vamos prosseguindo em nossa caminhada, em busca de mais evolução e das realizações que desejamos. E somente pela dedicação, cheia de amor de nossas vidas, na Lei do Auxílio, é que conseguimos aliviar nossos momentos cármicos. Com nosso trabalho espiritual podemos nos evoluir e dar tudo de nós. É curando as dores de nossos irmãos que curamos nossas dores e sofrimentos. Jesus lhe conceda  o entendimento e a sabedoria para que esta mensagem seja para você  um caminho seguro e aumente o seu entusiasmo nesta sua jornada. Que, em todas as horas, esteja o seu espírito possuído de paz interior. Estamos preparados, cheios de forças e energias, para a perfeita execução dessa tarefa doutrinária, para o ajustamento das mentes e a perfeita harmonia do nosso universo. Vamos manter nosso padrão vibracional elevado e equilibrada nossa mente para podermos irradiar a tranqüilidade e a paz, e para que, com o poder do nosso espírito, possamos curar e iluminar a todos. Cultive em seu coração o amor, a alegria, o entusiasmo, para que, em todas as horas, esteja pronto para emanar e servir na Lei do Auxílio!”  (Tia Neiva, 9.4.78)

Os 3 reis Magos

MELCHIOR, BALTAZAR E GASPAR como se chamavam, sábios e poderosos Magos brancos cujos conhecimentos já os notabilizaram em reencarnações anteriores na Atlântida, previam com exatidão a chegada do avatar divino, cuja luz salvadora se transfundiria através da carne, na pessoa de JESUS de NAZARETH, filho de José e Maria. 

Precisamos saber, primeiramente, que os reis Magos eram avançados astrólogos, testemunheiros da sabedoria dos atlantes, lemurianos, semurianos, babilônicos, caldeus, egípcios e oulros. Muitos documentos comprovativos do que acima ficou dito, virão à luz no momento oportuno, e que provam a sabedorias dos reis Magos, foram salvos pelos profetas brancos, após o grande dilúvio Atlanta, e levados por eles para as regiões próximas da atual Arábia, da Judéia e do Egito. Certa parte esses documentos foi depois encaminhada ao santuário secreto do Himalaia. Devido sua longa experiência e ao conhecimento da tradição na esfera astrológica.


Melchior descendia de linhagem principesca, de velhos reis árabes, que dominavam faustosos agrupamentos na Arábia, e em sua mocidade, fizera profundo voto de renuncia ao mundo profano. Fundou magnífica instituição iniciática de conhecimento do cosmo, situada no monte horeb, espécie de templo e escola ao mesmo tempo, cujo teto algumas dezenas de discípulos elevaram suas vibrações mentais até as esfera eletivas de Jesus. Junto ao rio indo, nos montes zuleiman.

Gaspar
 conhecido como o príncipe de bobay, dirigia outra avançada instituição de aprimoramento espiritual, ensinando como desenvolver esforços heróicos para se vencer o Maia, a ilusão da matéria, em troca do conhecimento da verdade eterna. Os ensinamentos ministrados por Gaspar, também entravam com sintonia com as vibrações do avatar Jesus. Seus adeptos cultuavam a meditação contemplativa e a busca do eu.


Baltazar o mais velho dos reis era o guia mais experimentado de um punhado de homens solitários habitantes da pérsia, estudiosos dos mistérios iniciáticos das tradições de Zoroastro e do culto firmado no zen avesta. Junto ao golfo pérsico, eles criavam poderosa fonte de energias espirituais, que em divina sublimação se casavam com a vibração do campo magnético em que o cristo haveria de descer, para o grande momento sacrificial! Disseminados pelo templo habilmente disfarçado, nos montes tradicional, só conhecido de adeptos da iniciação interna. Os essênios também vibravam alimentando as correntes energéticas que favoreceriam a manifestação do cristo.

Oriundos de países diferentes, India, Aníbia e Pérsia, não se conheciam entre si, devido à longa experiência os Magos, estudiosos e conhecedor profundo da astrologia e astronomia sabiam que a poderosa conjunção de saturno, júpiter e marte, no campo astronômico da terra, facilitariam a manifestação em nosso mundo de um acontecimento muito importante, porque aquela conjunção não era comum, só se conjugaria se uniriam, de mais ou menos cm mil em mil anos. Compulsando, estudando, livros sagrados de todos os povos, foi na história do povo judeu o hebreu, verificaram emocionados, que a época porque passavam coincidia, perfeitamente, com o advento do esperado messias, o sublime príncipe da paz, aguardado pela fé dos homens aflitos.

Mago
 a palavra Mago tem sua origem persa, magu que significa poderoso, viajavam atravessando terras e mares, levando á humanidade seus conhecimentos doutrinários e a voz do céu. No oriente, os Magos obtiveram grande importância política e religiosa, chegando a ter autoridade de reis, mas não eram reis, medas e persa, assírios e caldeus foram profundamente influenciados pelos Magos, que tinham os profundos conhecimentos da astronomia e da astrologia, participando também pela influência do judaísmo, da expectativa da chegada do messias alertados pela estrela sublimação, três Magos foram a Jerusalém para adorar o filho de Deus, que nascera em Belém sempre guiados pela estrela. Seus nomes Melchior em hebreu: rei da luz, Baltazar aramaico: Deus proteja a vida do rei, Gaspar persa: o vencedor. As escrituras ainda confirmam que os Magos eram uma casta sacerdotal sábia, existente entre medas, caldeus e persa e que os sábios ofertaram os três presentes homenageando a divindade de Jesus incenso: a sua realeza, ouro: e a sua humanidade isto é, teria que nascer e morrer. Mirra: um refinado perfume oriental.
 

Mãe Yara

                        Mãe Yara
“Mãe Yara é um grandioso espírito de Luz que teve importância fundamental desde as primeiras manifestações mediúnicas de Mamãe, e é a responsável pelo desenvolvimento dos Doutrinadores. Inicialmente, usava uma roupagem de uma encarnação milenar, na qual havia ficado paralítica. Apresentava-se em uma cadeira de rodas, como uma senhora de porte elegante, muito digna, que logo de início cativou Mamãe, inspirando a confiança, de que tanto necessitava, naqueles primeiros anos de compreensão dos fenômenos mediúnicos, que a levariam à descoberta de sua missão. Em seu conflito, Mamãe – que ainda não aceitava a vidência – passou a interessar-se pela linda senhora, a quem carinhosamente chamava de “Senhora do Espaço”. Estabelecido interesse, Mãe Yara passou a narrar uma das suas encarnações, com o nome de Adelina, passando grandes lições, que muito vieram contribuir em seu desenvolvimento mediúnico. Mais tarde, revelou que era alma gêmea do grande Cacique Tupinambá (Pai Seta Branca) e hoje, sem dúvidas, podemos considerá-la a “Madrinha do Doutrinador”.

“Calma, Neiva! Não se esqueça de que, na vida, quando você está esperando o Céu, a Terra está esperando por você. Sim, filha, antes de você subir ao Céu, terá que baixar na Terra. Não queira que as pessoas pensem como você. Seja imparcial no seu raciocínio e nada aceite sem entender. Não se esqueça de que ninguém possui a verdade total!” (Mãe Yara)

'~Seta Branca~'


Abaixo de nosso senhor Jesus Cristo, esta o nosso querido Pai Seta Branca. Esse é um dos nomes recebidos por este luminoso espírito que preside todo o desenvolvimento cármico do nosso planeta, a quem foi dada a missão de espiritualizar o Homem. Também conhecido como Francisco de Assis em uma de suas encarnações retornou no século XII, na Itália, junto com sua alma gêmea - Mãe Yara - como Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana, implantando as bases de sua Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância, idéias das quais os Homens estavam afastados; este grandioso espírito sempre veio ao plano físico como exemplo do amor e de caridade, sempre preocupado com os semelhantes vem hoje na transição de mais um milênio trazer a esperança de dias melhores através da Doutrina do Amanhecer.

É o grandioso guardião do Oráculo de Simiromba (*), que administra todo o potencial de forças que agem e interagem na Terra. SIMIROMBA significa, em nossa Corrente, “Raízes do Céu”, e Pai Seta Branca é o Simiromba de Deus! De seu Oráculo, Simiromba realiza toda a grandeza presente em nossos trabalhos. 

o que o vale do amanhecer

                                                                                        
Nossa Doutrina se resume nas três proposições básicas de Jesus: 
AMOR
TOLERÂNCIA e HUMILDADE 

que constituem os três Reinos de nossa Natureza. Com a aplicação deste princípio o Homem consegue reformular sua existência, atenuando seu carma, sendo útil e utilizando seu potencial mediúnico para a ajuda de irmãos encarnados e desencarnados, na Lei do Auxílio. 


Nossa Doutrina é diametralmente oposta aos conceitos vigentes na fase atual de nosso planeta, onde se propaga a idéia de que o mundo é como é e não como nós o vemos, o que gera angústia pela insegurança do Homem, que deixa de perceber o Universo pela sua sensibilidade e passa a escravo do que lhe é dito e ensinado, anulando sua individualidade, massificando-o de forma a torná-lo simples personalidade padronizada, apenas uma parcela do coletivo. 
Aqui, na Doutrina, aprendemos que o Universo está de acordo com o dimensionamento da consciência de cada um, que tomará suas decisões com base nos estímulos originários de três fontes: física - o corpo; psicológica - a alma; e espiritual - o espírito. 

E não ficará réu de qualquer julgamento. Na Doutrina do Amanhecer não preconizamos qualquer forma de comportamento, aceitando cada pessoa como ela é, sem qualquer tipo de discriminação. Pobre ou rico; preto ou branco; analfabeto ou diplomado; feio ou bonito; simpático ou feroz; nada influi, porque o CONHECIMENTO DE SI MESMO nivela todos.
Quanto pior for a situação de um ser humano, tanto em relação a si mesmo como ao meio em que vive, maior nossa necessidade de recebê-lo com amor e tolerância. Só com essa aceitação, sem julgamentos, críticas ou recriminações, poderemos recebê-lo e proporcionar meios para que possa se reequilibrar. Só com amor podemos despertar sua capacidade de amar; só com tolerância lhe abriremos a oportunidade para se reencontrar.

         E o amor e a tolerância só podem existir se houver humildade!

O que é Mediunidade?

Mediunidade é a faculdade de nós seres humanos podermos produzir uma energia desde que nascemos, e esta energia fica acumulada em nosso plexo(*) que vai se acumulando durante nossa vida. Alguns produzem mais outros menos...Alguns tem a necessidade de desenvolverem outros não...Varia de pessoa pra pessoa.

"De natureza igual em todos os seres, a mediunidade varia em teor, quantidade e forma de uma pessoa para outra, fazendo com que não existam dois médiuns iguais."
                   (observações Tumarã)

Na nossa Doutrina, a mediunidade é vista como um fato natural, real e comprovável em qualquer pessoa.
Existem vários tipos de manifestação da mediunidade no ser humano, como: vidência, psicofonia, psicografia e etc...
No Vale do Amanhecer só levamos em consideração dois tipos de mediunidade que é a do APARÁ e do DOUTRINADOR.

APARÁ é o médium sensitivo que é o instrumento de comunicação entre os espíritos e nós, são os "aparelhos" meio de comunicação entre nós e o além...

DOUTRINADOR é o médium consciente, que não incorpora, tem como principal função o esclarecimento e o encaminhamento dos espíritos "sofredores" para Deus, além de várias outras funções...

"Quando o médium desenvolve sua mediunidade dentro de um planejamento e esclarecimento doutrinários, começa a se harmonizar com sua linha cármica, apreende as emanações e anseios transcendentais de seu próprio espírito, muda suas perspectivas, sua visão de vida e seu comportamento, passando a ter convicção de seus princípios e uma visão mais abrangente do Universo que o cerca.

Dentro da Doutrina do Amanhecer, uma Doutrina Crística, sua vida se equilibra e passa a irradiar segurança e simpatia, atraindo para si as emanações dos Planos Superiores, de seus Mentores, e passa a ser seguro instrumento de ação dos Espíritos Superiores que, através dele, processam curas e libertações, levando alívio e esperança àqueles que por ele são atendidos." (observações Tumarã)

“Tudo deve ser silenciosamente, pelos movimentos psíquicos de cada faculdade mediúnica. Esta, uma vez desenvolvida, nos permite modificarmos nossa natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a matéria e até vencer a Morte, Natacha!”
(Tia Neiva, 10.6.79)

“Sabemos que existem muitas mediunidades, porém o Doutrinador e o Apará são a base para seguir a missão. Sem o desenvolvimento de um desses aspectos, nada é feito no plano iniciático...”
(Tia Neiva, 27.10.81)
 

HISTÓRIA DA MAYA E DO PRÍNCIPE MAYA


Maya Missionária
A civilização Maya foi uma de nossas ricas e tristes reencarnações, na península de Yucatan, no México, onde tínhamos um desenvolvimento material e científico superior ao de hoje, com amplo controle da energia atômica. Havia o Homem-Pássaro, que voava por todas as direções com um macacão especial, cheio de tubinhos energéticos.
Entre os Mayas, grandes sábios recebiam instruções diretamente de Capela, tinham a Voz Direta e realizavam grandes fenômenos. Em sua ambição, pretenderam capturar uma das amacês que passavam em vôo razante, projetando a energia de Capela para aquele povo, mantinham aquelas áreas livres de certos animais que aterrorizavam o Homem, traziam instruções, porém sempre sem atravessar o neutrom.
Só que aprisionaram uma amacê errada, que produziu a desintegração de toda aquela civilização.
“Uma certa tribo que habitava todo o continente americano, que se espalhava em uma enorme civilização – povo que hoje denominamos Mayas de Yucatã – cresceu a sua ciência a ponto de desafiar a sua própria natureza, esquecendo dos poderes de Deus e da sua Natureza. Deus em seu reino, em seu plexo, porque o Homem reconhece que foi anunciado o dilúvio! Porque o Homem tem certeza de que, naquela era distante, o Sol se escondeu, arrebentou a trovoada e as águas, caindo do Céu, arrastaram para o oceano toda a imundície daquela incomparável substância em valores para o etérico.
Eram deuses querendo transformar sua própria natureza. Deus, sim, em sua figura perfeita hieroglífica. Deus no Homem, porém, não existe, e não existirá Homem-Deus! A sua sabedoria não tem limites, porém há um limite para os seus poderes. Este limite está na precária condição de sua própria natureza.
Desta vez, em Yucatã: por toda sua terra, aquela inteligência, que mesmo nos labirintos eternos deixou seus rastros, foi sucumbindo o Homem e subindo os deuses. Desta vez foi água, água que transbordou, levando a fortuna inigualável. Quando vale a Vida na mente de cada um dos seres humanos que vivem e viveram em todas as épocas? Todo conhecimento é aproveitado. Nada se perde, tudo se transforma.
Porém, quis a vontade de Deus ficarem seus rastros no labirinto real deste caminho. Toda inteligência deixa um alicerce de sua unidade, como deixaram os deuses Yucatãs quando foram recolhidos pela água. É preciso amar Deus. Os deuses da imortalidade, sem este amor, muito pouco podem fazer.
Por conseguinte, deixaram os deuses Yucatãs as suas fortalezas, ficando bem clara a separação dos três plexos de nossa natureza. Porém, voltaram! Voltaram mais uma vez, insistindo em sua pequena e rude civilização: pedra – mais uma vez, pedra – era só o que aprendia o seu coração, também de pedra.
Sim, agora eram os Mayas! Mayas da infeliz experiência de Yucatã. Força e Poder! O Sol e a Lua! Desta vez, o vento era seu condutor, feliz e infeliz.
Sim, filho, depois do aprendizado é preciso retornar ao campo de batalha da vida terrena, é preciso renascer e reconquistar, melhorando o teu caminho cármico, obtendo novas conquistas, novos conhecimentos, para teres a oportunidade de te conheceres a ti mesmo, porque somente a dádiva imortal satisfaz os nossos desejos.
Muitas vezes, quando não conhecemos a nós mesmos, pensamos que os nossos juízes são cruéis. Saibas que a libertação não está nas ruínas. Voltamos tantas vezes quantas seja preciso. Voltamos pelas nossas ruínas, voltamos em teu benefício. Seja qual for a provação das cicatrizes que assinala o teu caminho, sofras amando e agradeças a Deus pela oportunidade que te fez voltar.”“.
(Tia Neiva, 12.12.78).
Informações sobre a falange Mayas
1ª Maya - Nancyara
Adj de Apoio Trino Maralto - Mestre Gilfran
Guia Missionária - Maya Missionária
Informações sobre a falange Príncipe Maya
1º Principe Maya - Adj Amono - Mestre João Gonçalves
Regência do Ministro Yuricy

 

HISTÓRIA DA GREGA




Princesa Kaly
Nossa Mãe Clarividente, numa Aula para as Gregas, nos relatou que as Gregas eram as jovens daquele Mundo Grego, as cidades estados, que foram se agrupando na sintonia do Deus Apolo, no Oráculo de Delfos, onde nossa Mãe Clarividente nessa época era Pítia a Pitonisa de Apolo.
Os Espartanos eram nessa época os maiores guerreiros do mundo, com grandes especializações, e inovaram as artes de lutas e guerras, e eram respeitadíssimos. Com poucos guerreiros os Espartanos conseguiam vencer batalhas com um número bem superior de inimigos. Os Gregos Espartanos ganharam tanta fama que alguns Reis alugavam Guerreiros para algumas batalhas.
Porém, depois que passaram a acreditar em Pítia, ou seja, nos poderes daquele Oráculo, esses Guerreiros só partiam após serem ionizados pela Pitonisa, e como venciam as batalhas, cada vez mais crescia a fama e a crença nos poderes do Deus Apolo.
Pítia pedia àquelas jovens para recolherem as armas dos feridos ou dos mortos para serem consagradas no Oráculo, pois acreditava que o Soldado que estivesse sem a arma e essa arma não fosse consagrada, seu espírito não se evoluía, ficava perdido e em pleno sofrimento.
Foram grandes missões executadas pelas jovens Gregas no socorro daqueles Guerreiros feridos, bem como no recolher suas armas. Estas jovens, durante consagrações, ficavam nos portões de honra e guarda, enquanto outras faziam aquelas filas, levando para o Oráculo aquelas armas dos Guerreiros.
Nos diz nossa Mãe Clarividente que esta é a origem das Gregas, que vem dessa época junto a Pítia e também a origem da Lança dessa Falange Missionária de Gregas.
Essa Indumentária também tem origem na época de Pítia. Hoje podemos entender porque nossa Mão Clarividente, sempre quando ouvia uma Grega fazer a Emissão e o seu Canto, ela chorava e ficava muito emocionada, pois essa herança realmente foi marcante na bagagem espiritual de nossa querida Mãe em Cristo JESUS.
Salve Deus!
Uma Grega Missionária, quando ouvir o Canto das Gregas, deverá ficar de pé, pois o Canto representa o Hino da Falange. Deverá ser feita a Emissão e a seguir o Canto, numa posição elegante, com a voz alta, firme e pausada.
Salve Deus!
PRINCESA KALI
A Guia Missionária Abariana Verde é a Guia da Individualidade da Ninfa Ana Júlia, e é também a Guia Missionária da Falange de Gregas.
Esta Guia Missionária é também chamada por nossa Mãe Clarividente de PRINCESA KALI, e tem um Albergue nos Planos Espirituais. Têm muitas Ninfas que a acompanham nas Jornadas Espirituais, que também são chamadas de Povo de Kalis. Saem nas relvas e nos pântanos à procura de Espíritos perdidos ou agarrados nos verdes pântanos, e com a ajuda dos Cavaleiros de Oxosse, esses são levados para os Albergues e Hospitais para seus tratamentos.
As Kalis são respeitadíssimas nos Planos Espirituais, porque carregam suas Lanças Etéricas e até mesmo Bandidos do Espaço as respeitam nos seus trabalhos de socorro a espíritos necessitados.
Quando elas se manifestam neste Plano Físico trazem as Forças dos grandes mares, o aroma das brisas marítimas, com a junção das forças dos ventos – Tanoaês.
Uma outra característica das Kalis no Plano Espiritual, além de sua Lança Etérica, é a sua altura, as Kalis são Espíritos de grande estatura e causam grande impacto àqueles espíritos sofredores que as vêem, e quando é algum espírito que as querem enfrentar, imediatamente aquele espírito é cercado por Lanças Etéricas, formando uma verdadeira barreira magnética para aquele espírito que fica sem ação, e assim são transportados pelos Cavaleiros de Oxosse a seus destinos.
Salve Deus!
Informações sobre a falange Gregas
1ª Grega - Abadia
Adj de Apoio - Adj Trino Ravance Mestre Antônio Pereira
Guia Missionária - Abariana Verde - Kali

HISTÓRIA DO MAGO E DA NITYAMA




Mãe Madrucha
Foi na Grécia, numa cidadezinha que, segundo a Tia Neiva, chamava-se Nityama, muito árida e seca, a ponto de os homens partirem para a caça e para as guerras, formando Legiões enormes, deixando a cidade por canta das moças. Foi nessa cidade que as Nityamas receberam a primeira evolução, depois que elas se evoluíram, já como sacerdotisas, foram para a Índia.
Acho também, dizia Tia Neiva, que foi um nome dado por um mensageiro a uma profetisa, uma das pitonisas daquela aldeia, daquela tribo.
Naquele tempo não existiam os nomes Esparta, Grécia e Índia, existiam apenas os lugares, mas pela tradição dos homens, de saírem em tropas, deduz-se que eram espartanos ou gregos, só tinham diferença de nomes, mas tudo era Planície Peloponense, onde fizemos muito.
A nossa vida foi toda ali na Macedônia, todos nós temos mesmo a nossa origem grega, como Ciganos. Existe a falange de ciganos, mas naquele tempo todo mundo era nômade, não se tinha uma origem, muitas vezes um chegava perdido naquela aldeia.
A preocupação de DEUS era reunir os grupos familiares e incentivar o homem para as grandes conquistas na Terra, porque as lutas é que nos trouxeram até aqui, as conquistas de novos mundos, novas terras e de novas idéias.
Logo depois veio o sacerdócio na Índia das Nityamas, que já era urna coisa mais purificada, porém desde aquele tempo longínquo da Grécia as Nityamas sofriam saudades dos seus entes queridos, que partiam para a guerra e muitas vezes não voltavam, outros voltavam às vezes corno prisioneiros, e estes entravam naquela mesma origem.
A pitonisa que recebeu o nome de NITYAMA era uma mulher muito formosa, que possuía muitos dons mediúnicos e foi MAGDALA o seu nome verdadeiro, até hoje conhecido nos planos espirituais. Ela morava em uma daquelas províncias muito antiga, perto da Índia, conhecia ervas, fazia trabalhos, invocava espíritos, onde começou a desenvolver um grupo de moças que passaram a ser chamadas de NITYAMAS.
A força de Magdala era tão grande que começou a dar condições aos homens de voltar e ela mudou completamente a natureza daquela cidade e da região em que vivia.
O fato é que ela foi adquirindo evolução e tinha a Voz Direta do Céu, como temos hoje aqui no Vale do Amanhecer, dizia Tia Neiva.
Ela foi crescendo e dali surgiram muitas princesas, muitas fidalgas, vinham de longe para ser uma Filha de DEVAS.
A MAGDALA é a madrinha dos DEVAS e a MADRUXA, por sua vez, é a madrinha das NITYAMAS.
Elas faziam fogueiras, invocavam espíritos, protegendo dos males da guerra os maridos, os noivos e todos os homens daquela tribo. Invocavam a ponto de fazerem mesmo eles voltarem, contudo, eles demoravam muito, custavam a voltar com suas tropas, era uma vida muito triste, mas o espírito que elas tinham de Guardiãs era tão sincero e sublime que alimentava as suas vidas.
Na realidade elas eram solitárias mesmo, e quando os homens voltavam, formavam brincadeiras, dançavam em volta da fogueira, cobrindo o rosto com um véu e eles, deslumbrados com as danças e com a beleza daquelas jovens, escolhiam entre elas a sua esposa e, no momento do pedido, o soldado descobria o rosto da jovem Nityama e casavam-se, fazendo rituais, sempre em volta de uma fogueira, onde residia a força delas.
Certa época começou uma epidemia, moléstia que se alastrou por toda a região, causando temor a toda a população. A causa da epidemia não foi descoberta pelos médicos da época, muito menos pelos curandeiros, que naquele tempo se faziam muito presentes.
Enquanto a doença se alastrava, dizimando famílias, os esforços eram em vão. As vítimas nada podiam fazer, a não ser aguardar a hora da morte. O pânico foi geral e a preocupação crescia a cada instante, até que um raio de esperança surgiu trazendo a cura e o conforto aos desesperados.
A cura tão esperada estava nas mãos de uma das moças daquele grupo de jovens, que com simplicidade usava os seus poderes, fazendo a cura dos doentes.
Logo a população tomou conhecimento do fato e os enfermos formavam grandes filas na busca de suas curas. Ela fazia tudo isso por caridade, sem receber nada em troca. Tudo corria normalmente, até um certo momento.
Quando as autoridades médicas ficaram sabendo que havia uma moça curando a citada moléstia, não admitiram de forma alguma. A partir daquele momento ela passou a ser um obstáculo para a medicina local, os médicos estavam perdendo os seus ganhos e o próprio prestigio como profissionais. Precisavam recuperar e conservar a sua reputação.
Assim sendo, as autoridades competentes tomaram a decisão de expulsá-la da cidade, e ela teve que obedecer e deixar aquela localidade, se afastando da família e do grupo a que pertencia, porém, a união do grupo era tão forte que algumas jovens a seguiram.
Elas se instalaram em tendas muito humildes, em uma cidade vizinha, e os moradores da cidade chamavam-nas de NITYAMAS, pelo fato de terem vindo de uma cidade com esse nome.
As Nityamas sozinhas enfrentaram a pobreza e, naquela época, elas juntavam pedaços de tecido colorido e faziam as suas roupas, sendo a razão pela qual, hoje, a Indumentária da Nityama é formada de nesgas coloridas.
As Nityamas faziam coisas magníficas, teatros, festas, mas tudo delas começava com a fogueira, uma atitude muito autêntica das ciganas, ali elas liam as mãos, das pessoas e faziam previsões do futuro. As pessoas viajavam distâncias muito grandes para verem as Nityamas.
As tropas que pertenciam a outras tribos, naquele mundo, passavam por aquela região e tinham um medo enorme das Nityamas, porque elas manipulavam os fenômenos meteorológicos, praguejavam e quando pediam chuva, elas invocavam os Deuses da Natureza, fazendo chover.
Eram respeitadas, e ficaram conhecidas como Filhas dos DEVAS. Nityama significa Filha dos Deuses, Filhas da natureza, elas controlavam o Sol e a chuva, e eram temidas até pelos piratas.
Elas progrediram muito, e outras moças solitárias de outras cidadezinhas iam encontrar com aquele grupo de Nityamas, porque era comum em todas as cidades ficarem somente as mulheres, e os homens saiam com as tropas em busca de conquistas, eram mercenários.
As Nityamas eram fabulosas, mas é preciso ter um espírito de Nityama para ser realmente uma Nityama.
Aqueles homens que saiam com as tropas e ficavam impossibilitados de lutar, voltavam para a cidade, para a aldeia, ficavam para tomar conta e ajudar as Nityamas. Estes homens eram os MAGOS, eles ajudavam e profetizavam. Tinham, também, faculdades mediúnicas, desenvolviam a sua mediunidade, adivinhavam e possuíam uma doutrina. Eram também aqueles jovens que atravessavam os mares, e traziam uma Doutrina, um esclarecimento do que era a vida neste universo.
Assim como Magdala, os Magos tinham comunicação com DEUS, com os Planos Espirituais, porém nossa civilização não falava em Planos Espirituais, existia, para eles, apenas um DEUS e, somente depois de JESUSé que foram formados os Planos Espirituais, como o Canal Vermelho e outros.
Os Magos faziam muitas coisas e, juntamente com as Nityamas, realizavam uma festa que era o preparativo dos Mestres, onde as jovens cobriam o rosto com um véu e os homens que chegavam escolhiam entre elas as suas noivas. Por isso é que a Nityama só poderá ser solteira, caso contrário, poderá correr o risco de uma nova escolha.
Era um ritual muito bonito, e Tia Neiva deu graças a DEUS, na ocasião em que contava esta história, porque na época as forças já favoreciam o desenvolvimento destes rituais.
As Nityamas e os Magos fizeram a primeira obra do mestrado, quando existiam as Zíngaras, que se juntavam para a realização dos rituais. As Zíngaras eram as mesmas Nityamas que trocavam apenas de Indumentária, porém podiam ser solteiras ou casadas.
Hoje as Nityamas e os Magos são os médiuns que vieram para atender o mestrado, formar as Filas Magnéticas, fazer as Côrtes para os rituais, Imantrar os ambientes, abrir a “Chama da Vida”, receber as energias dos mestres que descem da Estrela Candente, ocupar a Cassandra, fazer Côrte para a abertura do Oráculo e Cruz do Caminho, atender os trabalhos realizados no Turigano, na Estrela Sublimação, Sanday de Tronos, conforme as leis escritas deste Amanhecer, servir aos “Adjuntos” quando convocados e ornamentar o Templo onde estiverem, conduzindo a beleza nos trajes e no seu porte no Templo. As Nityamas e os Magos são responsáveis, também, pelas aulas do Pequeno Pajé.
Não é somente com o uniforme que a Nityama deve se portar como Nityama. Nas incorporações nos Tronos, mesmo que ela não esteja de Indumentária, deverá estar sempre com um véuzinho cobrindo o rosto para incorporar, para entrar nas Filas. Mesmo que esteja com o uniforme de Jaguar ou Branco, deve usar um “mantinho” para ser conhecida pelos DEVAS e pelo povo.
Quando estiverem no Templo, devem ter o porte de uma moça, de uma Missionária, usando a sua Indumentária com elegância, sendo muito perigosas as brincadeiras.
As Falanges de Nityamas e de Magos foram criadas em 1974, quando foi preparada uma Côrte para a entrega do primeiro ritual de entrega de “Diploma de Doutrinador”, no dia 1º de Maio e, logo em seguida, eles começaram a receber as primeiras orientações e a preparação para o Mestrado.
Informações sobre a falange Nityamas
1ª Nityama - Ana Maria
Adj de Apoio - Adj Alácio Mestre Moraes
Guia Missionária - Princesa Madrucha
Informações sobre a falange Magos
1° Mago - Adj Valejo Mestre Jefferson (Tim)

HISTÓRIA DA MADALENA


Madalena de Cássia
A Falange Madalena de Cássia tem como Guia Missionária Madalena de Cássia que, segundo Tia Neiva, é a Missionária mais próxima de Jesus. A sua Falange, no plano superior, trabalha nas filas magnéticas em prol de todos os necessitados.
A Primeira Madalena é a Ninfa Lua Maria Dutra Barreto, tendo como função especifica a participação no Turigano e nos casamentos, trabalhando sob a projeção das Missionárias do Espaço que formam a Falange da Guia Missionária Madalena de Cássia, a Missionária mais próxima de Jesus, para ajuda nas filas magnéticas àqueles que necessitam das energias curadoras e desobsessivas. Essa Falange surgiu na Europa, na Idade Média, como freiras que, nos conventos, auxiliavam aquelas fidalgas que buscavam proteção contra a prepotência de seus preceptores, fugindo de casamentos não desejados ou de alianças desastrosas.
Essa Falange tem como função específica a participação nos trabalhos de Turigano e Casamentos, porém ela pode ser solicitada pelos mestres comandantes para participar de vários outros trabalhos, tais como: Cruz do Caminho; Abatá da Missionária; Leito Magnético; Estrela Sublimação; Estrela da Missionária. Estrela da Falange Madalena de Cássia, juntamente com o Adjunto Cayrã – Mestre Antônio Carlos – e realizada no último domingo de cada mês.
O adjunto de Apoio da Falange é Adjunto Arqueiro o querido Mestre Vladimir que dá todo apoio a mesma, com a força e luz que recebe do grandioso Ministro Arqueiro, que nos rege nessa longa caminhada.
A primeira Madalena Ninfa Lua Maria Dutra Barreto é a coordenadora da Falange. Ela recebeu essa missão das mãos de Tia Neiva com a indicação de Pai Seta Branca, e procura cumpri-la com muito amor e dedicação.
A segunda Madalena Ninfa Lua Idália Dias Custódio também foi escolhida por Tia Neiva para essa missão. É uma missionária muito atuante e está sempre pronta para colaborar com a Falange. Ambas, juntamente com todas as outras missionárias da Falange. Procuram, com trabalho, amor incondicional e dedicação, dar o melhor de si em prol da evolução espiritual de todos que dessa Falange necessitar.
Informações sobre a falange Madalena
1ª Madalena - Idália
Adj de Apoio - Adj Trino Odasan - Mestre Cícero
Guia Missionária - Madalena de Cássia

HISTÓRIA DA SAMARITANA


Mãe Samara
No curso da Verdade proporcionada por nossa Doutrina, muitas  vozes dos Planos Superiores se uniram em torno do propósito de Pai Seta Branca e de Mãe Yara, deixando através de nossa Mãe e   Mentora Tia Neiva,muitos  esclarecimentos fundamentais, e a Clarividente sobre isso confirmou:
 “Tudo que o homem possui é a sua própria alma, portanto, vamos ilustrá-la...”.
Da mesma maneira que a nossa geração (Jaguares), está  formando através do Doutrinador e do  Apará – Mestre Sol e Mestre Lua, o Oráculo do Amanhecer ou Oráculo do Jaguar, assistidos do  Plano Espiritual em sintonia mais direta e próxima, por aqueles que conseguiram na Cachoeira do Jaguar, formar o Adjunto de Jurema e se libertarem de seus Carmas... Aqueles entre nós que conseguirem sucesso na jornada irão substituir o ciclo de funções hoje ocupado por nossosMentores e Guias, que irão para um outro ciclo...Aqueles então, entre nós que conseguirem a graça da libertação, se unirão a outros demais com a responsabilidade de assistirem os que na Terra ficarem.
Heranças conquistadas, manipuladas, transferidas...
No passado, funções desempenhadas por mulheres, de importância fundamental em vários meios, sobretudo com reflexos sacerdotais, místicos, etc. - Em cada tempo, continentes, nações, cidades (África, Índia, Tróia, Egito, Grécia, Roma...), resultaram na formação de heranças, propósitos, afinidades e responsabilidades, que se transportam no tempo facultando bases a novas manifestações, resultando de maneira singular, na presença, aqui no Vale, das nossas Falanges Missionárias.­
Cada uma representando páginas do passado, atribuições específicas, histórias únicas, regidas por aqueles e aquelas que um dia aqui estiveram, e já conseguiram a reintegração à plena realidade espiritual, hoje assistindo aos que ainda precisaram voltar, às margens do III Milênio, unificados neste Amanhecer, nas Linhas do Amor e do Perdão do Grande MESTRE JESUS.
Nas linhas que se seguem, narramos o encontro de uma SAMARITANA com JESUS, extraídas do Evangelho do Apóstolo João, que consagrou no tempo, para a Eternidade do Espírito, entre outras situações que resultaram no futuro, na formação da Herança que resultou na Falange de SAMARITANAS.
JOÃO 4
“... E era necessário atravessar a província de Samaria. Chegou, pois, a urna cidade Samaritana, chamada Sicar... Estava ali a Fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se JESUS junto à fonte, por volta da hora sexta. Nisto veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe JESUS:
– DÁ-ME DE BEBER. Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então Lhe disse a mulher samaritana:
  • COMO, SENDO TU JUDEU, PEDES DE BEBER A MIM QUE SOU MULHER SAMARITANA (porque os Judeus Não se davam com os samaritanos)? Replicou JESUS:
  • SE CONHECERAS O DOM DE DEUS E QUEM É O QUE TE PEDE: DAÍ-ME DE BEBER, TU LHE PEDIRIAS, E ELE TE DARIA ÁGUA VIVA. Respondeu-Lhe ela:
  • SENHOR? TU NÃO TENS COM QUE ATIRAR, E O POÇO É FUNDO; ONDE, POIS, TENS A ÁGUA VIVA?... Afirmou-lhe JESUS:
  • QUEM BEBER DESTA ÁGUA VOLTARÁ A TER SEDE; AQUELE, PORÉM, QUE BEBER DA ÁGUA QUE EU LHE DER, NÃO MAIS TERÁ SEDE ETERNAMENTE; PELO CONTRÁRIO, A ÁGUA QUE EU LHE DER SERÁ NELE UMA FONTE A JORRAR PARA A VIDA ETERNA...
ABAIXO OUTRO EPISÓSIO, NARRADO POR MÃE YARA, NUMA REUNIÃO COM TIA NEIVA, JUSTAMENTE PARA SAMARITANAS, NO PÁTIO DA LOJINHA, EM 24 DE AGOSTO DE 1980, ASSIM REGISTRADO EM FITA K7:
“... De forma que me dá um prazer muito grande, de ter essas Falanges tão organizadas, e que enfrentaram as piores situações possíveis. Pois, foram as Nityamas e as Samaritanas. Com todo respeito às outras Falanges, mas, Nityamas, Magos e Samaritanas, foram quem enfrentou mesmo este mestrado e, toda a minha vida eu digo sempre isso. As Samaritanas, as Nityamas, no espaço, são as Araganas que limpam os caminhos, que limpam os caminhos dos Cavaleiros, entendeu?
...Entendeu? Elas são as Araganas que limpam os caminhos das Legiões, dos Mestres; é uma Falange lindíssima...
As Samaritanas ficam em determinados lugares, porque aqueles Cavaleiros vão penetrando naquelas cavernas, com aquelas redes magnéticas, como vocês viram, e muitas vezes vai faltando energia, eles ficam sem energia, igual a um homem quando trabalha aqui, e elas, elas são que estão ali, sempre com aqueles, aqueles... aquele aparelho que, coloca, que eles voltam as forças, a energia; alimentação... a Água Viva. Elas estão sempre, porque foram elas, foram elas que enfrentaram os soldados Romanos, entendeu? As Samaritanas, elas enfrentaram os soldados Romanos. Já contei pra vocês, e vou dizer mais uma vez:
Quando JESUS chegou no cais em Roma, Ele tinha muita sede e pediu água a um cidadão que estava assim e, um soldado foi e bateu no cidadão e jogou a água fora.
E ai, Samaritanas estavam ali no poço, que vinham da Samaria, algumas mulheres; elas não tiveram medo do Soldado. Encheram uma Ânfora e deram a JESUS pra tomar...
JESUS então perguntou à Samaritana:
  • ENTÃO MULHER, NÃO TENS MEDO DO SOLDADO ROMANO? E ela Lhe disse:
  • NÃO, SENHOR! ACREDITAMOS EM TI...
Salve Deus!

Informações sobre a falange Samaritanas
1ª Samaritana - Vera Lúcia
Adj de Apoio Trino Amuruã - Mestre Décio/ Adj. Alácio - Mestre Moraes
Guia Missionária - Mãe samara