Pai
Seta Branca é um dos nomes recebidos pelo luminoso espírito de Oxalá,
Orixá poderoso que preside todo o desenvolvimento cármico do nosso
planeta, a quem foi dada a missão de espiritualizar o Homem. É o
grandioso guardião do Oráculo de Simiromba, que administra todo o
potencial de forças que agem e interagem na Terra. SIMIROMBA significa,
em nossa Corrente, “Raízes do Céu”, e Pai Seta Branca é o Simiromba de
Deus! De seu Oráculo, Simiromba realiza toda a grandeza presente em
nossos trabalhos. Chegando aqui, liderando a missão dos Equitumans ,
quando ficou conhecido como Jaguar, e dos Tumuchy, Oxalá retornou no
século XII, na Itália, como Francisco de Assis, junto com sua alma gêmea
- Mãe Yara - como Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro
da Igreja Católica Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana,
implantando as bases de sua Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância,
idéias das quais os Homens estavam afastados. Na época da conquista da
América, no século XV, Oxalá era o grande cacique de uma tribo Inca,
estabelecida em Machu-Pichu, tendo recebido o nome de Seta Branca por
causa de sua lança armada com a presa de javali. Com as conquistas
espanholas na região andina, houve uma ocasião em que os espanhóis
chegaram nas proximidades daquela tribo, ameaçando-os. Seta Branca e
seus oitocentos guerreiros aguardavam os invasores em um descampado.
Quando estavam próximos para iniciar a batalha, Seta Branca começou a
falar, ao mesmo tempo em que, com sua seta branca nas mãos, fazia como
que uma oferenda aos céus. Sua voz ressoava por toda aquela região,
gerando campo de forças que trouxe um clima de paz e tranqüilidade o
qual influenciou todos aqueles corações. Guerreiros dos dois lados
sentiram aquela emanação, e foram se ajoelhando. Seta Branca terminou
sua invocação, trouxe sua seta até o plexo, e ficou em silêncio, de
cabeça baixa, aguardando os acontecimentos. Os espanhóis foram se
levantando e abandonando o campo, e retornaram para seus acampamentos,
no oeste, sem qualquer confronto. Os Incas retornaram à sua cidade,
sentindo o poder do amor sobre a força bruta. E ali viveram por muitos
anos ainda, totalmente isolados. Esses espíritos retornaram no limiar do
Terceiro Milênio, liderados por Oxalá, na roupagem de Pai Seta Branca,
tendo como líder, no plano físico, Tia Neiva, que reuniu os Jaguares sob
a Doutrina do Amanhecer. O aniversário natalício de Pai Seta Branca é
reverenciado no dia 14 de fevereiro. Mensalmente, no primeiro domingo de
cada mês, no Templo-Mãe, faz-se o ritual da Bênção de Pai Seta Branca,
quando quatorze ninfas se revezam na incorporação do Pai, dando a bênção
a centenas de pacientes e mestres, com a presença de Ministros que
incorporam em Ajanãs. Nos Templos do Amanhecer, uma só ninfa –
geralmente a Coordenadora – incorpora e dá mensagens e bênçãos de Pai
Seta Branca, obedecendo ao ritual que se encontra no Livro de Leis.
Todos os anos, a partir de 1971, Pai Seta Branca se dirige a seus filhos
Jaguares através de mensagens que são pronunciadas no Templo-Mãe, à
meia-noite do dia 31 de dezembro. Até 1984, foi a comunicação feita por
Koatay 108. Depois, uma ninfa passou a ser designada para isso.
sábado, 31 de março de 2012
centuria
O Curso de Pré-Centúria foi ministrado
pelo 1º Mestre Jaguar, atendendo à missão recebida, em 1976, por Pai
João de Enoque, incorporado em Tia Neiva. Com o passar do tempo, foi
dado a um instrutor que ele indicasse, no Templo-Mãe, e, para conduzi-lo
nos diversos Templos do Amanhecer, os Trinos Triada Araken e Ajarã
indicavam mestres Instrutores devidamente preparados, coordenados pelo
Adjunto Oralvo, Mestre Silvério, que eram escalados para a Centúria
Regionalizada, onde os Templos são grupados de forma a permitir o
deslocamento mais conveniente desses Instrutores.
Para a aplicação do curso nos Templos do Amanhecer foram estabelecidas algumas condições:
1) O número de mestres inscritos pode variar de um local para outro;
2) As aulas deverão ser quinzenais e,
sempre que possível, dadas às quintas-feiras, sendo permitidas aulas nos
sábados e domingos para atender às necessidades locais;
3) O Presidente deverá pedir à
Coordenação dos Templos do Amanhecer a matriz do material (cartas de Tia
Neiva, etc.) a ser utilizado e providenciar a reprodução na quantidade
suficiente para distribuição no Curso;
4) O Presidente deverá verificar se todos os inscritos estão consagrados pela Elevação de Espadas;
5) Não pode o Presidente interferir com
as atividades normais do Instrutor, nem mesmo quando este é um seu
componente, e, especialmente, pretender facilidades para algum mestre;
6) O Instrutor deve limitar sua ação à
aplicação do Curso, sem se envolver com outros assuntos relativos ao
Templo ou ao Presidente;
7) O Instrutor deverá remeter à
Coordenação, no máximo até a terceira aula, a relação dos médiuns
inscritos e, ao término do Curso, uma lista daqueles que completaram o
Curso;
8) O médium que faltar a duas aulas será eliminado do Curso;
9) O médium que concluir o Curso e até
noventa dias, no máximo, não fizer a sua Consagração de Centúria, deverá
fazer novo Curso de Pré-Centúria, completo.
A Centúria completa o ciclo dos
conhecimentos de um Jaguar, tornando-o apto a exercer sua mediunidade
com segurança. Com o conteúdo das cartas de Koatay 108, principalmente
no período de 1977 a 1979, formou-se a estrutura das aulas de Centúria e
aquele acervo, especialmente as Cartas Abertas (*), tornou-se fonte
permanente de instrução e consulta para os médiuns centuriões.
No meu ponto de vista, considerando que a
própria Tia Neiva dava como pronto para qualquer missão o médium
Centurião, seria extinto o curso de 7º Raio, que foi criado pelo 1º
Mestre Jaguar e somente por ele ministrado, no Templo-Mãe, tratando-se
mais de uma reciclagem da Centúria. Para isso, o currículo da
Pré-Centúria e das aulas de Sétimo seriam fundidos, mesmo que isso
exigisse um pequeno número de aulas adicionais, mas todos teriam acesso
simplificado aos conhecimentos que foram desdobrados e se constituiriam
em um único curso de Pré-Centúria.
Pai Joaquim das Cachoeiras- 13 de Maio dia dos Pretos Velhos
Pai Joaquim das Cachoeiras- 13 de Maio dia dos Pretos Velhos
PAI JOAQUIM DAS
CACHOEIRAS
Salve Deus!
Em nossa doutrina muito do que aprendemos em relação a vida e suas
intricadas situações ,principalmente no que diz respeito ao outro,
nossos amigos Pretos Velhos, como uma extensão de nossa família nos tem
proporcionado.
Mesmo a antes da participação nesta corrente mediúnica, esta relação
espiritual com o Preto velho já existia. Entre tantas situações
transcendentais existem inúmeras, vamos aleatoriamente escolher uma para
homenagear esses grandes veteranos espíritos.
O Ano era 1840, estado da Bahia, uma fazenda pelas imediações de
Salvador chamado Fazenda Barro Fundo. Seu proprietário era um coronel
muito severo chamado Germano Gonçalves Ledo. Pai de três filhos, uma
Sinhazinha e dois jovens que estudam direito na Cidade de Salvador. Sua
esposa muito ligada às tradições católicas era quem cuidava das
atividades da Casa Grande. Muitos Negros e Negras, que haviam sido
trazidos nos Navios Negreiros da África arrancados brutalmente de suas
famílias e forçados a trabalhar nos cafezais, canaviais e também nos
afazeres domésticos recebendo como pagamento muitos maus tratos e pouca
comida.
Entre esses personagens haviam alguns em especial e que fazem parte
dessa história; Germano, o dono da fazenda, seus três filhos e esposa,
os dois capatazes Armando, e José Ferreira, Joaquim(Quinzinho), e a
cozinheira Ninina.
A Fazenda Barro Fundo era muito produtiva, haviam por volta de cento e
cinquenta escravos que ali trabalhavam entre as várias atividades e os
dois capatazes coordenava mais 10 outros homens que ficavam na
responsabilidade de fazer trabalhar esses escravos.
A negra Ninina, além de ser ama de leite criara Maria Ferreira, uma
jovem muito bonita,mas que também era muito arredia e gostava dos mimos
que seu pai lhe dera. José Ferreira, o segundo capataz nutria uma paixão
escondida pela Sinhazinha Maria Ferreira que Ninina a negra cuidara
desde criança. Quinzinho era um negro já de bastante idade que tinha
como função buscar lenha para fazer funcionar o imenso fogão da Casa
Grande.
Um certo dia estavam Quinzinho e Ninina na Senzala da fazenda quando a
Jovem Maria Ferreira resolveu aproximar,pois havia ouvido os cânticos e o
som do atabaque que ressoam na noite de lua cheia. Quando os escravos
notaram sua presença ,pararam tudo. A Jovem fez sinal para que
continuassem, aproximou de Ninina e deitou em seu colo,que logo foi
carinhosamente acariciado pela mãe de leite.
A Mãe da jovem que era católica fervorosa ,era orientado pelo Padre
Ambrósio, jesuíta de formação, a não aceitar os ritos daquele povo,que
eram chamados de pagãos e selvagens pelo religiosos. Tinha ele feito
algumas tentativas de sua catequese ,inclusive os nomes eram oriundos
desse batizo forçado. A Sinhá Silvina avisado pelo capataz Armando que
sua filha estava na Senzala, ordena que os capatazes juntamente com o
restante dos homens fosse a Senzala e acabasse com aquele festa. Além de
acabar com aquela celebração, os negros foram punidos no tronco.
Inclusive Quinzinho e Ninina.
Na lua cheia seguinte os negros tinham o compromisso de se apresentarem
para seus ancestrais e Ninina pediu a jovem Maria que intercedesse
junto ao capataz que tinha por ela um paixão escondida para que desse a
oportunidade para que eles pudessem se encontrar com seus ancestrais.
Ele foi até o capataz chefe Armando, no que permitiram aquele dia fosse
feito aquela celebração.
Quinzinho(Pai Joaquim das cachoeiras) era quem buscava lenha para
alimentar o grande fogão,quando trazia lenha verde era punido
severamente pelos capatazes a mando do Coronel Germano. Ninina fazia
quindim de queijo para sua tão querida jovem Maria. E tempo foi
passando para nossos personagens e Quinzinho já estava com mais de
oitenta anos,já não conseguia buscar as lenhas,quando o Coronel chamou
Armando e disse que vendesse o preto velho. Armando gostava muito do
negro e juntou alguns contos de réis e comprou o negro velho ,levando
para morar com ele.Ninina a ama de leite de Maria já muito velha numa
noite chuvosa ,fecha os olhos e parte para Deus. Maria Ferreira foge com
o Capataz José Ferreira e é abrigado num quilombo escondido na Serra.
Germano se envolve com jogo e mulheres e perde a fazenda. Em sua casa
Armando em seus braços assiste seu amigo Quinzinho também desencarnar...
Vale do Amanhecer, Planaltina DF, Tia Neiva dá formação a seu povo,
chama um Doutrinador da Falange de Consagração e sugere-lhe que mude
Adjunto. Então ele migra do Adjunto Yucatã para o Adjunto Muyatã.
Em 1985, um casal entra na doutrina doutrina. Ele classificado como
Apará e ela também. Participam do grupo seis. Neste grupo estavam os
Mestres Chilon, Moraes, Maciel e Wilson como instrutores. O casal
classificados como Apará resolvem conversar com um dos instrutores sob a
situação complicada que se encontravam, e após essa conversa fica
definido que ele continuaria como Apará e ela como doutrinadora. No
domingo seguinte o Apará recebe Pai Joaquim das Cachoeiras e na presença
do instrutor lhe diz: “Meu filho estou muito satisfeito, pois minha
felicidade é ter morrido em seus braços e hoje através deste Médium
Apará renascido pela força de suas mãos”.
Numa síntese desta história o casal na fila de elevação de espadas o
Instrutor convida o casal para serem seus padrinhos. Aceito o convite o
Instrutor leva o casal até a presença de Tia Neiva.
Ela diz: “Agora meu filho você não poderá fazer como Ditinho, e dizer
que não tem padrinhos” E quando eles saem ela diz também “Você não sabe
quem é este Mestre, só Pai Seta Branca”.
E também diz ao Mestre Instrutor; Meu filhos seu padrinho vai contar sua
história.
Depois quando o Casal faz sua centúria são convidados a participarem de
um Trono milenar. Ali incorpora o Coronel Germano Gonçalves Ledo. E
logo depois Pai Joaquim das cachoeiras ,conta ao instrutor essa história
que narramos acima..
Não sabemos quem são esses grandiosos espíritos. Sua missão é sempre de
levar a paz , a esperança e o amor a todos incondicionalmente. Sofreram
com resignação .Hoje com as bênçãos de Deus e Nosso Senhor Jesus cristo
e Pai Seta Branca na Corrente Indiana do Espaço nos servem com esse
grande amor.
Neste mesmo médium Ajanã o Pai Joaquim das Cachoeiras deixou frases
magnificas as qauis citaremos abaixo:
“Sou o Pai Joaquim das cachoeiras mais um pouco deste aparelho!”
“Meu filho quando se sentir inseguro para comunicar, coloque Jesus em
teu coração, abre a boca que o restante nos iremos fazer”
“Meu filho sou o Pai Joaquim das Cachoeiras, estou falando certinho,mas
se agradar meu filho o Zi Pai Zoaquim si fala da zi maneira que vus ze
quiser””
“Meu filho aqui na doutrina Quem é grande faz o possível para
despercebido, mas quem é pequeninho tem que fazer um barulhão”
Salve Nossos Pretos velhos
Salve Pai Joaquim das Cachoeiras!
Gilmar
Adjunto Adelano
FALANGE MISSIONÁRIA MAGOS
FALANGE MISSIONÁRIA
MAGOS
MAGOS
Na
Planície Peloponense havia um povoado onde uma pitonisa, chamada
Magdala, Madrinha dos Devas, formou um grupo de Nityamas, poderosas
moças que manipulavam muitas energias, fazendo trabalhos que protegiam
aos numerosos homens que partiam para as guerras. Dominavam forças que
atuavam nas condições meteorológicas, faziam profecias e liam a sorte
nas mãos. Os homens que ficavam na aldeia, inválidos ou muito jovens
para participar de combates, começaram a ajudar as Nityamas, e receberam
sua consagração como Magos, Filhos de Devas, após desenvolverem sua
mediunidade e adquirir poderes espirituais. Em sua origem persa, magu significa
“poderoso”. Viajavam, atravessando terras e mares, levando à humanidade
seus conhecimentos doutrinários e a Voz do Céu. No Oriente, os Magos
obtiveram grande importância política e religiosa, chegando a ter
autoridade de reis, mas não eram reis. Medas e Persas, Assírios e
Caldeus foram profundamente influenciados pelos Magos, que tinham os
profundos conhecimentos da Astronomia e da Astrologia, participando,
também, pela influência do Judaísmo, da expectativa da chegada do
Messias. Alertados pela Estrela Sublimação, três Magos foram a Jerusalém
para adorar o Filho de Deus, que nascera em Belém, sempre guiados pela
Estrela. Seus nomes eram Melchior (em hebreu: “Rei da Luz”), Baltazar
(aramaico: “Deus proteja a vida do Rei”) e Gaspar (persa: “O Vencedor”).
Na Bíblia, Mateus relata, em seu Evangelho (II, 3 a 12): “Tendo,
pois, nascido Jesus em Belém de Judá, em tempo do rei Herodes, eis que
uns Magos do Oriente vieram a Jerusalém, dizendo: Onde está o Rei dos
Judeus, que nasceu? Porque vimos a sua Estrela no Oriente e viemos
adorá-lo. Ouvindo isto, o rei Herodes perturbou-se e toda Jerusalém com
ele. E convocando todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo
inquiria deles onde Cristo haveria de nascer. E disseram-lhe eles: Em
Belém de Judá, porque assim foi escrito pelos profetas. Então Herodes,
chamando secretamente os Magos, inquiriu deles, com todo o cuidado,
sobre o tempo em que lhes aparecera a Estrela. E tendo-os enviado a
Belém, disse-lhes: Ide e informai-vos sobre a criança e, quando a
encontrardes, comunicai-mo, para eu também ir adorá-la. Eles, tendo
ouvido o rei, partiram. E eis que a Estrela que tinham visto no Oriente
os precedia, até chegar e pousar sobre o lugar onde estava o Menino. Ao
verem a Estrela, alegraram-se sobremodo. E ao entrar na casa,
encontraram o Menino com Maria, sua Mãe. E prostrando-se, O adoraram. E
abrindo seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes de ouro, incenso e
mirra. E, havida resposta em sonhos que não tornassem a Herodes,
voltaram por outro caminho para a sua terra.” As Escrituras ainda
confirmam que os Magos eram uma casta sacerdotal sábia, existente entre
Medas, Caldeus e Persas, e que os sábios ofertaram os três presentes
homenageando a Divindade de Jesus (incenso), a Sua Realeza (ouro) e a
Sua Humanidade, isto é, teria que nascer e morrer (mirra, um refinado
perfume oriental). Como a Falange de Magos é especialmente destinada às
crianças e adolescentes, a partir dos 12 anos pode ser usada sua
indumentária, mas, até completarem 18 anos, só poderão ficar no Templo
até às 20 horas. Nityamas e Magos formam filas magnéticas, fazem corte
para os rituais, imantram o ambiente e acendem a Chama da Vida.
CANTO DOS MAGOS:
Ó, JESUS, QUEM TE FALA SOU EU, O MENOR DOS JAGUARES, TESTEMUNHA VIVA DA ESTRELA SUBLIMAÇÃO QUE ANUNCIAVA, NA MANJEDOURA, A CHEGADA DO TEU JESUS MENINO. SOU JAGUAR, SOU MAGO, QUE ORA ACENDO A CHAMA VIVA E RESPLANDESCENTE DOS QUE DESCEM DO REINO CENTRAL E PASSAM POR AQUI COMO PEQUENOS PASTORES QUE, PELA ESTRELA GUIA, CHEGARÃO A JESUS MENINO! REPRESENTO, TAMBÉM, OS TRÊS REIS MAGOS, QUANDO NAQUELA ERA DISTANTE TE OFERECERAM INCENSO, MIRRA E OURO. E EU, JESUS, PARA TE SERVIR, ACENDO A CHAMA VIVA E RESPLANDESCENTE DO PODER DA INTEGRAÇÃO PARA QUE TODOS QUE VÊM DA ESTRELA CANDENTE SEJAM ABENÇOADOS PELAS SUAS ENERGIAS, NO CLARÃO DESTE SIMBOLISMO UNIVERSAL. É A CHAMA DA VIDA E DO AMOR! QUE AS FORÇAS SE DESLOQUEM, Ó, JESUS, E EU POSSA MELHOR SERVIR! SÃO CAVALEIROS VERDES, SÃO NINFAS, SÃO TERNURAS QUE PASSAM POR AQUI, ILUMINADOS PELA ENERGIA DO SEU SOL INTERIOR, CONCENTRADA PELA SUA JORNADA, VINDA DO REINO CENTRAL. CONTINUAREI, JESUS, SEMPRE COM - O -// EM CRISTO JESUS. SALVE DEU
principes (falangues)
FALANGE MISSIONÁRIA
PRÍNCIPES MAYA
PRÍNCIPES MAYA
Os
Príncipes Mayas são subordinados ao Ajunto Yuricy, Mestre Edelves, na
regência do Adjunto Aratuso, Mestre Valdeck, mas têm a coordenação do
Primeiro Príncipe, Adjunto Adelano, Mestre Gilmar. Inicialmente criados
para participarem do ritual do Casamento, onde conduzem a espada para o
noivo, os Príncipes passaram a tomar parte em todos os rituais
“Os Príncipes Mayas têm os seus Adjuntos de origem, mas são
missionários de Adjunto Yuricy e têm o dever de estarem harmonizados com
o Adjunto Yuricy e seguirem suas escalas de trabalho.” (Tia Neiva,
8.10.85) “Por determinação dos Trinos Presidentes Triada, a partir da
presente data os Magos e Príncipes Mayas, para participarem dos
trabalhos evangélicos e iniciáticos na sua individualidade, deverão usar
o uniforme de Jaguar (camisa preta, calça e capa marrons). A
indumentária de Falange ficará restrita aos trabalhos da Falange nos
rituais do Amanhecer. Por se tratar, na sua maioria, de jovens, menores
de idade, deverão obedecer às orientações já existentes sobre o
assunto.” (Trinos Presidentes Triada, 9.2.97)
“Meu
irmão, seja benvindo! Que encontre aqui, nesta Falange de Príncipes
Mayas, tudo aquilo que um dia, no transcendente, te propusestes a
buscar. Ser um Príncipe Maya é muito mais do que usar a indumentária da
Falange: é rasgar o véu do tempo, é ir em busca dos seus tesouros que
foram deixados pelos corredores intermináveis do tempo, é assumir um
compromisso, acima de tudo, consigo mesmo, com o Cristo Jesus, com o
Simiromba de Deus e com nossa madrinha Koatay 108 na busca de teus
irmãos que ainda gemem e choram, aguardando, quem sabe, esta
oportunidade de tu estares à altura para poder auxiliá-los. No plano das
realizações físicas, tudo terás para favorecer o teu trabalho
mediúnico, onde encontrarás pessoas como tu, que buscam a incansável
meta evolutiva. Se lembrarmos de Yucatan, tiraremos uma grande lição:
Somente pelo amor é que conseguiremos nos livrar de outro fracasso no
processo reencarnatório, pois a oportunidade que nos é concedida é tão
importante que não temos palavras para tentar descrever. Nos altos
planos do céu vivem aqueles que te confiaram esta rica e feliz
oportunidade, onde terás a ajuda de mais dois Ministros - o Ministro
Yuricy e o Alufã ou Adejã. Saibas que estes poderes são teus, e caberá
somente a ti a decisão de caminhar em busca de tua meta evolutiva. Terás
os seguintes trabalhos exclusivos dos Príncipes Mayas: Recepção das
Escaladas e Quadrantes, com emissão e canto; Honra e Guarda na Bênção de
Pai Seta Branca; Casamentos (condução da bandeja e espada); uma
escalada no último sábado de cada mês, junto com as Yuricys; Abatás aos
domingos pela manhã; e Estrela Sublimação das Yuricys. Este pouco que
temos é que, na verdade, representa toda a nossa razão de ser e que, a
partir deste momento, também será teu. Boa sorte, é o que te desejo.
Salve Deus!”
(Gilmar, Regente Príncipe Maya)
(Gilmar, Regente Príncipe Maya)
CANTO DOS PRÍNCIPES MAYAS:
Ó, JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DE MINHA VIDA! TEU FILHO TE QUER FALAR! SOU AQUELE CAVALEIRO DAS CORDILHEIRAS QUE DESCEU PARA ENFRENTAR O MUNDO, QUE SE DESTINAVA À ESTRELA TESTEMUNHA, QUE UNIA AS TRIBOS NUM SÓ PENSAMENTO, NUMA SÓ EVOLUÇÃO. EU SOU O ESPÍRITO ESPARTANO! EU VI A LUZ DA VERDADE! PORÉM, FUI AQUELE QUE FRACASSOU!... EM VEZ DA LUZ, TRISTE, PERCORRI OS CAMINHOS... FRACASSEI POR NÃO SABER AMAR! E NESTA BENDITA HORA, JESUS, SÓ TU PODERÁS ME DAR A PAZ. QUERO GRITAR AO MUNDO INTEIRO, NO CALOR DESTA DOUTRINA: SALVE DEUS, JESUS QUERIDO! TENHO A FORÇA BENDITA DESTE AMANHECER E, PELO PAI SETA BRANCA, ESTOU AQUI. OBEDEÇO E OBEDECEREI AS LEIS QUE ME REGEM DESTE AMANHECER. SOU MAYA! PARTO COM -0-// EM TI, CRISTO JESUS. SALVE DEUS!
gregas
FALANGE MISSIONÁRIA
GREGAS
GREGAS
Conduzida
pela Guia Missionária Abariana Verde - a Grande Kaly - a falange de
Gregas foi organizada para jovens de 12 aos 18 anos, mas, hoje, recebe
componentes de qualquer idade. À época de Pitya, em Delfos, as Gregas
eram meninas e adolescentes que a pitonisa incumbiu de recolher as armas
dos guerreiros mortos ou feridos, para serem consagradas no Templo de
Apolo. Ficavam de honra e guarda nos grandes rituais, sempre portando
suas lanças. A missionária Grega conduz sua lança em posição vertical,
na mão esquerda, com a finalidade de desintegrar correntes negativas.
Não deve soltar a lança e nem colocá-la junto a si, apoiando-a no ombro.
A Grega Sol, ao fazer uma elevação, levanta sua mão esquerda um pouco,
de modo que a lança se erga a cerca de um palmo do chão, e ergue sua mão
direita. Assim, também, todas fazem quando emitem a Prece de Simiromba.
A Grega só se separa de sua lança nos trabalhos de Randy, Cura, Indução
e Junção, quando usa lanças próprias de cada setor; para a Bênção de
Pai Seta Branca, quando a Grega Lua vai receber o Pai, dispensa a lança.
Também, ao entrar na cassandra, a Grega deixa sua lança bem apoiada, em
posição vertical, do lado de fora. A Princesa Kaly tem um albergue nos
planos espirituais, de onde sai com muitas companheiras - o Povo das
Kalys, espíritos de elevada estatura -, armadas com suas lanças
etéricas, penetrando nas densas matas e terríveis pântanos, onde acodem
espíritos perdidos e os livram dos bandidos do espaço, com a ajuda dos
Cavaleiros de Oxosse. Muito altas, intimidam os espíritos de luz,
aprisionando-os numa barreira formada pelas lanças etéricas. Quando se
manifestam no plano físico, as Kalys trazem as forças dos mares, da
brisa marinha e dos ventos. A Primeira Grega é a Ninfa Lua Abadia, tendo
como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto Ravance, Mestre Antônio
Pereira (Tichico), sendo seus prefixos Kaly e Kaly-Ra.Visando dirimir
dúvidas e adequar o ingresso e a participação das ninfas nas falanges,
bem como as suas atribuições, os Trinos Presidentes Triada, em reunião
realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e Umaray), no dia 3.10.98,
decidiram que a partir desta data deveriam ser observados os seguintes
procedimentos (Orientações às Falanges Missionárias N.º 1):1. Fica
limitada a 12 anos a idade mínima e a 18 anos a idade máxima para os
jovens ingressarem nas falanges de Nityamas/Nityamas Madruchas, Gregas,
Mayas, Magos e Príncipes Mayas. Os referidos mestres e ninfas poderão
pertencer às respectivas falanges por tempo indeterminado, ou seja, não
haverá idade limite para deixarem as suas falanges. A partir dos 16 anos
de idade, o jovem que não desejar participar de uma das falanges
citadas poderá escolher outra falange missionária de sua afinidade;
(...) 3. A emissão reduzida (provisória) deverá ser utilizada pelas
Nityamas. Gregas, Mayas, Magos e Príncipes, não centuriões,
exclusivamente para acender a Chama da Vida no Turigano, quando da
Entrega das Energias. Frisamos que não poderá ser utilizada nos
trabalhos de Abatá, Alabá, Quadrantes, Anodização, Sandays etc.; 4. Nos
Trabalhos de Julgamento e Aramê a corte de Nityamas, Gregas, Mayas,
Magos e Príncipes deverá ser liberada logo após conduzirem a
representante da Condessa Natarry ao seu posto. Não deverão permanecer
no Turigano até a incorporação de Pai João de Enoque ou o término do
Aramê. Após apagarem a Chama da Vida, o Mago e a Nityama escalados
deverão ser liberados; (...) 8. A ninfa somente deverá participar de uma
falange missionária quando receber a sua Consagração de Centúria, com
exceção do ingresso nas falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e
Príncipes. Contudo, se desejar, está liberada a fazer a sua consagração
com a indumentária da falange; (...) 10. Na Consagração de Falange
Missionária, no Dia do Doutrinador (1º de Maio), nas cortes da
Consagração dos Adjuntos, somente poderão participar as missionárias(os)
com as suas respectivas indumentárias. Não deverão participar de
uniforme de Jaguar, branco ou qualquer outra indumentária; (...) 15. A
partir desta data, a emissão de todas as missionárias(os) deverá ser
entregue pelo Castelo dos Devas, com a apresentação, por escrito, da
Primeira ou Primeiro da falange, conforme modelo padronizado pelos
Devas, exceto as emissões das ninfas e mestres das falanges de Nityama,
Grega, Maya, Mago e Príncipe, não Centuriões, as quais devem ser
entregues pela Primeira ou Primeiro após uma avaliação para acender a
Chama da Vida.
CANTO DAS GREGAS:
Ó,
DEUS APOLO, UNIFICADO EM CRISTO JESUS! AQUI ME TENS, FIRME AO CAVALEIRO
VERMELHO, QUE AINDA REPOUSA SOB AS NUVENS LUMINOSAS DE ATENAS, PORÉM JÁ
UNIFICADO EM DEUS PAI TODO PODEROSO. TRAGO A FORÇA DA GUIA MISSIONÁRIA
ABARIANA VERDE, A GRANDE KALI, QUE VIU OS PODERES DE POLICENA SOBRA AS
ONDAS GRANDES DOS MARES. TUDO, TUDO NOS PERTENCE NA GUARDA DESTE
TRABALHO! SIMIROMBA DE DEUS, O NOSSO PAI, VEM TRAZER A BOA SORTE AOS
NOSSOS IRMÃOS. PARTO COM - O - EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!
“As
Gregas são as helênicas. Sua permanente lança na mão simboliza a
muralha ou paredão que fizeram ao defender, por mais de uma vez, Helena
de Tróia. E muitas morreram pelo seu amor.” (Tia Neiva, s/d)
A historia de Euzália(Vóvó Catarina) um verdadeiro poema de amor!!!
Nas noites tristes das senzalas, ouvia-se o som dos nossos tambores. Os tambores de Angola, nossa terra que talvez nunca mais veríamos. Ah! Como era duro ser negro naqueles dias. Nosso destino era servir. Servir até a morte.
Os tambores tocavam o ritmo cadenciado dos Orixás e nós dançávamos. Dançávamos todos em volta da fogueira improvisada ou à luz de tochas ou velas de cera que fazíamos. A comida era pouca, mas para passar a fome nós dançávamos a dança dos Orixás. E assim, ao som dos tambores de nosso povo, nos divertíamos para não morrer de tristeza e sofrimento. Eu era chamada de feiticeira. Mas eu não era feiticeira, era curandeira. Entendia de ervas com as quais fazia remédios para o meu povo e de parto; eu era a parteira do povo de Angola, que estava errando naquela terra de meu Deus. Até que Sinhazinha me tirou do meu povo.
Ela não queria que eu usasse meus conhecimentos para curar os negros, somente os brancos; afinal negro – dizia ela – tinha que trabalhar e trabalhar até morrer. Depois, era só substituir por outro. Mas Dona Moça não pensava assim. Ela gostava de mim e eu dela. Fui jogada num canto, separada dos outros escravos e todas as noites eu chorava ao saber que meu povo sofria e eu não podia fazer nada para ajudar. De dia descascava coco e moía café no pilão.
À noite eu cantava sozinha, solitária. E ouvia o cantar triste de meu povo de longe. Ouvia o lamento dos negros de Angola pedindo a Oxalá a liberdade que só depois nós entendemos o que era. E os tambores tocavam seu lamento triste, o seu toque cadenciado, enquanto eu respondia de meu cativeiro com as rezas dos meus Orixás. A liberdade que era cantada por todos do cativeiro, só mais tarde é que nós a compreendemos. A liberdade era de dentro e não de fora.
Aqueles eram dias difíceis e nós aprendemos com os cânticos de Oxossi e as armas de Ogum o que era se humilhar, sofrer e servir, até que nosso espírito estivesse acostumado tanto ao sofrimento e a servir sem discutir, sem nada obter em troca que a um simples sinal de dor ou qualquer necessidade, nós estávamos ali, prontos para servir, preparados para trabalhar. E nosso Pai Oxalá nos ensinou em meio aos toques dos tambores na senzala ou aos chicotes do capitão, que é mais proveitoso servir e sofrer do que ser servido e provocar a infelicidade dos outros.
Um dia, vitima do desespero de Sinhá, eu fui levada à noite para o tronco enquanto meus irmãos na senzala cantavam. A cada toque mais forte dos tambores, eu recebia uma chicotada até que, desfalecendo fui conduzida nos braços de Oxalá para o reino de Aruanda. Meu corpo na verdade estava morto, mas eu estava livre, no meio das estrelas de Aruanda. Em meu espírito não restou nenhum rancor, mas apenas um profundo agradecimento aos meus antigos senhores, por me ensinar com o suor e o sofrimento, que mais compensa ser bom do que mau; sofrer cumprindo nosso dever do que sorrir na ilusão; trabalhar pelo bem de todos do que servir de tropeço. Eu Era agora liberta e nenhum chicote, nenhuma senzala poderia me prender, porque agora eu poderia ouvir por todo o lado o barulho dos tambores de Angola, mas também do Kêtu, de Luanda, de Jêje e de todo lugar. Em meio às estrelas de Aruanda eu rezava. Rezava agradecida ao meu Pai Oxalá.
Assim a companheira Euzália, a querida Vovó Catarina, contou a sua historia da época do cativeiro e a sua libertação do jugo tirano.E continuando falou:
_ Fui para Aruanda, lugar de muita paz! Mas eu retornei. Pedi a meu Pai Oxalá que desse oportunidade pra eu voltar ao Brasil pra poder ajudar a Sinhá pois ela me ensinou muita coisa com o jeito dela nos tratar. E eu voltei. Agora as coisas pareciam mudadas. Eu não era aquela nega feia e escrava. Era filha de gente grande e bonita, sabia ler e ensinava crianças dos outros. Um dia bateu na minha porta um homem com uma menina enjeitada da mãe. Era muito esquisita, doente e trazia nela o mal da lepra. Tadinha ! Não tinha pra onde ir e o pai desesperado não sabia o que fazer. Adoptei a pobre coitada, fui tratando aos poucos e quando me casei, levei a menina comigo. Cresceu, deu problema, mas eu a amava muito. Até que um dia ela veio a desencarnar em meus braços, de um jeito que fazia dó. Quando eu retornei pra Aruanda, o que vocês chamam de plano espiritual, ela veio me receber com os braços abertos e chorando muito, muito mesmo. Perguntei por que chorava, se nós duas agora estávamos livres do sofrimento da carne, então ela transformando-se em minha frente, assumiu a feição de Sinhazinha! Ela era a minha Sinhá do tempo do cativeiro.
E nós duas nos abraçamos e choramos juntas. Hoje, trabalhamos nas falanges da Umbanda, com a esperança de passar a nossa experiência pra muitos que ainda se encontram perdidos em suas dificuldades.
A historia de Euzália era um verdadeiro poema de amor. Com certeza aquele espírito bondoso alcançou uma força moral tal que lhe facultou oportunidade de dirigir aquele agrupamento fraterno."
Esta história foi retirada do Livro Tambores de Angola,
de autoria de Robson Pinheiro e publicado pela Editora Casa dos Espíritos.
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